Antropomorfismo e Esquizofrenia Moral

Recentemente, participei de um congresso denominado Congresso Brasileiro de Promotoria do Meio Ambiente. Presentes centenas de promotores públicos e juizes. Discutiu-se naquela oportunidade dois aspectos importantes sobre as relações dos seres humanos com os animais. Um deles trata do antropomorfismo que se traduz pelo fato das pessoas transformarem, na sua imaginaçao, os animais em humanos, ou seja, interpretarem o animal como a si próprio na condição de humano. A questão da Esquizofrenia Moral abordada, no referido congresso, pelo Prof. Dr. Heron Garrillo, promotor publico, fisósofo e pensador, largamente reconhecido, está contida no livro Rain without Thunder de Gary Francione onde, pelo que entendi, trata-se de um distúrbio de interpretação daquilo que está observado à sua frente. Na prática exemplifica-se com o fato de uma pessoa estar criticando uma determinada situação com os animais e ao mesmo tempo estar se alimentando dele sem ter conciência que para o animal as duas situações são identicas, ou seja, foram sacrificados. Só que diante de uma situação seu cebrebro está criticando aquela atividade com o animal em de outra idêntica liberando hormonios que lhe causam bem estar como consequencia da ingestão da carne desses mesmos animais. Um exemplo, atual, poderia ser o que envolve a atuante protetora de animais Luisa Mell. Pessoa altamente critica dos rodeios. É sabido que há poucos dias foi sacrificado um bezerro na festa do peão de Barretos. O primeiro caso em vinte e cinco anos daquela prova denominada Bulldog. Dias atrás, a artista mencionada foi, elegantemente, vestida às comemorações de cem anos da Hipica Paulista onde devem ter sido sacrificados, durante esse anos, dezenas ou até mesmo centenas de animais. Não é que haja dois pesos e duas medidas por parte dessas pessoas. É que, provavelmente, seu cérebro desencadeia o processo de Antropomorfismo ou mesmo são portadoras, segundo o livro acima mencionado, de Esquizofrenia Moral. Provavelmente seja esse também o mesmo caso daqueles humanos que ao se beneficiarem de processos anestésicos para o conforto de intervenções cirúrgicas em sí próprios ou em sseus familiares não se lembram que aquele medicamento fora testado nos animais. Agora, em meu nome, posso afirmar que observo muitas ativistas, a exemplo da acima citada, muito bem maquiadas sendo que para isso os animais sofreram muito nos estudos de processos alérgicos cutãneos para que elas aparecam, tão belas, sorrindo, sem riscos de alergias ou mesmo queimaduras faciais.
Prof. Dr. Orivaldo Tenorio Vasconcelos
Coordenador ECOA-Funep-campus-Unesp