Cêrca de 40 e-mails foram recebidos pela ouvidoria do munícipio de Barretos, criticando o prefeito.
Abaixo a resposta que estou encaminhado a todos
Prezada XXXXXXXX
O assunto é realmente polêmico e muitas vezes até por falta de informação.
A atividade rodeio, talvez por ser popular "apanha", principalmente durante a Festa de Barretos, que não tem NADA a ver com a Prefeitura e sim pela Associação Os Independentes, entidade fundada em 1955, sem fins lucrativos. O evento tem projetos sociais (já ouviu falar no Hosp de Câncer de Barretos - apenas no último dia 28, foram destinados R$ 3,7 milhões à essa instituição), ambientais, culturais e educacionais. Não valeria analisar a relação custo X benefício? De acôrdo com a sua convicção - que cabe a mim respeitá-la - a indústria do cavalo que gera mais postos de trabalho que a automobílistica deveria ser eliminada. Pela sua visão, os mais de 220 milhões de cabeças de bovinos que destino teriam? E a indústria de calçados? As churrascarias seriam fechadas? O que acontece nos rodeios é o dia a dia das fazendas, com regras.
E disciplinada por leis federal, estadual e o prefeito não tem como impedir. Estudos desenvolvidos pela Escola de Medicina Veterinária de Jaboticabal/SP - Unesp - uma das melhores do nosso país demonstram que é possível realizar rodeios sem maltratar os animais. Trabalho esse divulgado no meio científico em 2002 - Revista do Conselho Federal de Medicina Veterinária que circula em todo o mundo científico - e até hoje não recebeu nenhuma contestação. Há muito burburinho, opinião isolada de alguns profissionais, mas nada de concreto.
Todos os esportes que envolvem animais - hipismo, polo, corridas de cavalos etc - há possibilidade de acontecer acidentes. No caso de Barretos, lamentamos o episódio, mas foi a primeira vez em 25 anos e pelo menos de início a culpa foi do competidor, que inclusive foi suspenso preventivamente. E pq só o rodeio é combatido? Pq não combatem a realização da Prova de Hipismo das Olimpíadas Rio-2016? Corridas de cavalos que é comum acontecer de sacrificar animais. O mês passado numa simples prova de marchas em BH um animal tropeçou e teve que ser sacrificado.
O acidente ocorrido com um garrote de 18 meses - lamentamos, mas em menos de 1 ano seria bife - repercutiu mais se tivesse morrido pessoas. Não há uma inversão de valores?
Fv ler alguns textos no meu blog www.oitosegundosnet.blogspot.com, caso queira ou tenha interesse em "ouvir" o outro lado.
Abs
Eng Emílio Carlos "Kaká" dos Santos
Dir de Relações Públicas de Os Independentes
terça-feira, 30 de agosto de 2011
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